A travessia levou em torno de 1 hora. Descemos o Rio Negro e depois subioms um pouco o Rio Solimões. Veja abaixo o encontro das águas.
É incrível como a água do Rio Negro e do Rio Solimões ainda percorrem lado a lado, sem se misturar, por quilômetros. A água do Rio Negro parece coca-cola um pouco diluída.
Ao lado do "porto" onde atracamos para desembarque, havia esta oficina. As duas construções estão flutuando. Já pensou, se cair uma ferramenta?
Isso é o vilarejo de Careiro da Várzea, onde desembarcamos. Do outro lado tem uma feira, onde se vende de tudo. Paramos para comprar gelo, carne e farinha de mandioca. Eu fiquei esperando no carro (ligado e com ar condicionado), mas o Victor me contou depois, que o negócio era cruel. Uma completa falta de higiene.
Aí sim, pegamos a estrada - BR-319. Pela placa a BR leva até Porto Velho (até lá devem ser cerca de 900 km de estrada ruim). Mas nós andamos apenas uns 65 km, na direção de Autazes.
Chegamos ao nosso destino. A Fazenda Jardim do Eden, da D. Diomar. Na foto abaixo aparece a estrada e do lado direito fica a fazenda. A D. Diomar mora lá com a sua mãe, que todos chamam de mãezinha. Elas são mãe e avó de um outro casal da igreja, que ainda não conhecíamos. Nesses dias eles tinham ido lá, nós fomos, o casal que nos levou ainda levou seu filho e havia mais 2 famílias vizitando. Isso é algo bem típico - o povo vai chegando. Nós estranhamos bastante, mas é precioso ir convivendo com as pessoas.
Ao lado do "porto" onde atracamos para desembarque, havia esta oficina. As duas construções estão flutuando. Já pensou, se cair uma ferramenta?
Isso é o vilarejo de Careiro da Várzea, onde desembarcamos. Do outro lado tem uma feira, onde se vende de tudo. Paramos para comprar gelo, carne e farinha de mandioca. Eu fiquei esperando no carro (ligado e com ar condicionado), mas o Victor me contou depois, que o negócio era cruel. Uma completa falta de higiene.
Aí sim, pegamos a estrada - BR-319. Pela placa a BR leva até Porto Velho (até lá devem ser cerca de 900 km de estrada ruim). Mas nós andamos apenas uns 65 km, na direção de Autazes.
Chegamos ao nosso destino. A Fazenda Jardim do Eden, da D. Diomar. Na foto abaixo aparece a estrada e do lado direito fica a fazenda. A D. Diomar mora lá com a sua mãe, que todos chamam de mãezinha. Elas são mãe e avó de um outro casal da igreja, que ainda não conhecíamos. Nesses dias eles tinham ido lá, nós fomos, o casal que nos levou ainda levou seu filho e havia mais 2 famílias vizitando. Isso é algo bem típico - o povo vai chegando. Nós estranhamos bastante, mas é precioso ir convivendo com as pessoas.
Aqui novamente dá para ver a estrada, agora olhando do outro lado. Este é o igarapé que pertence à fazenda. A correnteza é forte, a água é transparente - dá para ver os pés, mas também parece coca-cola diluída. O banho é refrescante, pois o calor é diário.
Aqui eu estou entrando pela porta da cozinha.
Logo atrás da porta da cozinha fica a lista telefônica. Elas têm celular rural.
Quando acaba a lista, tem a porta do chuveiro. O pessoal da família tem estatura baixa - eu já não poderia tomar banho aí.... tomei banho no igarapé.
E mais um passo adiante fica a pia da cozinha. Esta é a D. Diomar. Nós já estávamos indo embora, mas ela queria que experimentássemos suco de abacaba. O aspecto é muito esquisito - roxo leitoso. O tempo todo ouvimos das doenças que se pega com frutas e água. Mas não podíamos negar, pois ela fez o suco com tanto carinho e nós estávamos curiosos para esperimentar. O gosto é muito bom. Lembra um pouco abacate, apesar da fruta não ter nenhuma semelhança.
Aqui eu estou entrando pela porta da cozinha.
Logo atrás da porta da cozinha fica a lista telefônica. Elas têm celular rural.
Quando acaba a lista, tem a porta do chuveiro. O pessoal da família tem estatura baixa - eu já não poderia tomar banho aí.... tomei banho no igarapé.
E mais um passo adiante fica a pia da cozinha. Esta é a D. Diomar. Nós já estávamos indo embora, mas ela queria que experimentássemos suco de abacaba. O aspecto é muito esquisito - roxo leitoso. O tempo todo ouvimos das doenças que se pega com frutas e água. Mas não podíamos negar, pois ela fez o suco com tanto carinho e nós estávamos curiosos para esperimentar. O gosto é muito bom. Lembra um pouco abacate, apesar da fruta não ter nenhuma semelhança.
A Mãezinha tem mais de 80 anos, mas muita disposição. Atualmente ela mora na casa da D. Diomar, para não ficar sozinha. Nós dormimos na varanda da casa dela e no interior havia este "altar". Elas são cristãs. Nos pareceu um cristianismo um pouco diferente do que nós conhecemos. Essa é uma questão que chamado a nossa atenção aqui em Manaus. Alguns valores cristãos são diferentes. Como somos novatos, como não conhecemos o suficiente da cultura e como o que fazemos muitas vezes parece estranho para eles, a nossa postura tem sido de observar e tentar fazer perguntas. Mas mesmo fazer perguntas não é fácil, temos ouvido respostas escancaradamente incoerentes, pois nos respondem o que acham que queremos ouvir. Esta é uma característica da cultura indígena - o compromisso dele não é com a verdade, mas com a resposta que o homem branco quer ouvir.
Este foi o nosso aposento. O Victor dormiu pela primeira vez na rede. Ele gostou!!! Claro que ainda prefere a cama. Passamos apenas uma noite lá, mas ela foi muito boa. Em casa praticamente sempre temos o ar codicionado ou o ventilador ligado. Mas a noite na rede foi completamente quieta, apenas alguns grilos e a temperatura nos obrigou a usar uma manta leve. Foi uma delícia.
Na volta para casa, paramos debaixo de uma castanheira. Observe bem a foto - o carro e o Victor aparecem na foto. Imagine quando cai uma bola cheia de castanhas do Pará.... sai de baixo!
E aqui estamos os dois ao lado do tronco da castanheira.
A experiência do interior foi muito rica culturalmente. Percebemos que esse tipo de convivência nos ajuda para conhecermos as regras inconscientes que regem a vida das pessoas. Isso nos ajuda a entender as pessoas. Vemos como elas resolvem os problemas daqui. Muitas vezes estas não seriam as estratégias que nós utilizaríamos. Mas cá entre nós, as nossas soluções não funcionam (risos).
Este foi o nosso aposento. O Victor dormiu pela primeira vez na rede. Ele gostou!!! Claro que ainda prefere a cama. Passamos apenas uma noite lá, mas ela foi muito boa. Em casa praticamente sempre temos o ar codicionado ou o ventilador ligado. Mas a noite na rede foi completamente quieta, apenas alguns grilos e a temperatura nos obrigou a usar uma manta leve. Foi uma delícia.
Na volta para casa, paramos debaixo de uma castanheira. Observe bem a foto - o carro e o Victor aparecem na foto. Imagine quando cai uma bola cheia de castanhas do Pará.... sai de baixo!
E aqui estamos os dois ao lado do tronco da castanheira.
A experiência do interior foi muito rica culturalmente. Percebemos que esse tipo de convivência nos ajuda para conhecermos as regras inconscientes que regem a vida das pessoas. Isso nos ajuda a entender as pessoas. Vemos como elas resolvem os problemas daqui. Muitas vezes estas não seriam as estratégias que nós utilizaríamos. Mas cá entre nós, as nossas soluções não funcionam (risos).
4 comentários:
Que legal!! Gostei desse passeio...
DEUS os abençoe.bjos Bettina
Pra quem gosta, deve ser bom!!! Gosta de ser a tua irmã... e é bom ser tua irmã!
Amo vocês, to com saudades!
Carmem
Se criassem um ranking dos Blog's missionários, o de vocês seria o primeiro colocado, com certeza!
Muito interessante, muito legal!
Abraço
Gostei, fiquei com agua na boca.Gostariamos de ir também. Que legal! realmente essas experiências são riquissímAS.DEUScontinue abençoando vs,abraços Janecir e Nivaldo
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